Pedro Lima
Biografia
Pedro Lima é um compositor residente em Londres, fellow na Guildhall School of Music and Drama.
Formou-se no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga e na Escola Superior de Música de Lisboa sob orientação de Paulo Bastos, João Madureira e Luís Tinoco. Em Londres, na Guildhall School of Music and Drama estudando com Julian Philips completou, com distinção, o Mestrado em Opera Making & Writing. Actualmente trabalha Julian Anderson.
Como compositor, o seu catálogo inclui obras vocais e de música de cena como Theatro – Um Ensaio Geral (2015-16), em co-criação com três jovens compositores – encomenda Theatro Circo/Conservatório Gulbenkian de Braga; 12 Steps (2017) um pequeno drama para 3 cantores e Piano estreado no Goodenough College de Lon-dres e Reel Woman (2018) uma ópera de câmara para 6 cantores, ensemble e electróni-ca em tempo real também estreada em Londres.
Trabalhos orquestrais recentes incluem Sopro do Côncavo (2015) para orquestra de sopros, obra premiada no “Concurso Nacional da Banda Sinfónica Portuguesa” e posteriormente estreada na Casa da Música; ONCE AGAIN – Eternal Goodbyes (2015) para orquestra sinfónica, estreada na Konzerthaus Berlin e na Fundação Calouste Gulbenkian (estreia nacional) – encomenda JOP/OCP; {…} e tu de mim voaste para orquestra sinfónica, obra galardoada com o “Prémio de Composição SPA/Antena2”, estreada pela Orquestra Gulbenkian em 2016.
Obras para instrumento solo incluem STREAMING #1 (2017) para Clarinete solo – co-encomenda Antena 2 e Prémio Jovens Músicos – e YOU OFTEN FIND YOUR-SELF STUCK WITHIN SOMETHING WAITING FOR SOMETHING TO HAP-PEN (2019) para Guitarra solo – encomendada e estreada pelo guitarrista Daniel Paredes.
Residente na Casa da Música no ano de 2019, Pedro Lima trabalhará com o MAAT Saxophone Quartet, o Remix Ensemble e a Orquestra Sinfónica do Porto.
Enquanto performer, autor e produtor destaca-se o trabalho no grupo MAYO-KONDOR, que integra, um colectivo de criadores que se debruça sobre novas formas artísticas usando a Virtual Reality (Realidade Virtual) como provocação para um conjunto de criações ecléticas.