Biografia

Natural de Lisboa, nasceu em 1979. Estudou na Academia de Dança Contemporânea de Setúbal sob orientação dos professores Maria Bessa e António Rodrigues. Em1995/96 foi bailarino estagiário na CeDeCe – Companhia de Dança Contemporânea. Ingressou na Companhia Nacional de Bailado em 1996, onde foi Bailarino Principal.

Em 2005/2007 foi solista no Ballet Nacional da Noruega. Dançou a maioria dos papéis principais do repertório clássico assim como bailados do universo neo-clássico e contemporâneo.

De 2011 a 2017 foi mestre de Bailado e Ensaiador na CNB onde também coreografou novas versões de “O Lago dos Cisnes” (2013), “O Quebra-Nozes” (2014), “O Pássaro de Fogo” (2015) e “La Bayadère” (2016), para além de “Cimbalo Obbligato” em 2010.

Coreografou também para as companhias CeDeCe – Companhia de Dança Contemporânea e Dançarte, assim como vários duetos para galas internacionais de bailado. Foi co-autor do espectáculo para crianças ‘Cinderela em bicos de pés’ e ‘Dó, Ré, Mi, Perlimpimpim’.

Lecciona Técnica de Dança Clássica desde 2008 e é, atualmente, Professor na Escola Artística de Dança do Conservatório Nacional, assim como Professor Convidado em diversas escolas nacionais e internacionais.

Convidado a participar em conferências sobre Arte e Dança, Fernando Duarte é, também, doutorando em Estudos Artísticos na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

Em 2018 funda e assume a Direção Artística da Dança em Diálogos e ganha o Prémio da Dança Anna Mascolo da Mirpuri Foundation, com o bailado ‘Murmúrios de Pedro e Inês’.

Coreografa, em 2019, o bailado ‘Tudo Quanto Vi – um poema coreográfico para Sophia’, no âmbito do centenário de Sophia de Mello Breyner Andresen, e em janeiro de 2020 o bailado ‘O Primo Basílio’, uma adaptação inédita do romance homónimo de Eça de Queirós, tendo a sua adaptação sido aclamada pela crítica.

Fernando Duarte tem um percurso ímpar na reinvenção e adaptação aos novos tempos dos grandes clássicos do final do século XIX e princípio do século XX, assim como recentemente, na criação de novos clássicos para o século XXI que refletem uma ligação entre a memória e a cultura contemporânea Portuguesa.

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